domingo, 10 de junho de 2012

Eu corro


Se há 3 anos, alguém chegasse pra mim e dissesse que eu ia correr uma meia maratona, primeiro eu ia descobrir quantos km são uma meia maratona (21km, pra quem não sabe, como eu não sabia). Depois, eu ia soltar uma bela duma gargalhada. Kkkkkkkkk. Eu não corro nem 3 km, vê se vou correr uma meia maratona.
Eu sempre via a alucinada da minha irmã Ana correr pra cima e pra baixo, correr correr correr, e eu ficava imaginando: o que será que deu nela?
Mas um belo dia... eu comecei a correr. Intercalava a corrida nas minhas caminhadas, andava 3 minutos, corria outros 3, depois fui aumentando pra 7, 10, 12... Até que parei de caminhar e comecei a somente correr.
Comecei a fazer aulas de corrida em academia (as running classes). Hoje, se for pra correr em esteira prefiro nem levantar da cama, mas naquela época, 2009, eu SÓ corria em running classes.
E fui correndo. Participei da minha primeira corrida em 2010, correndo 5km. No mesmo ano, fiz minha primeira corrida de 10 km.
Como explicar essa vontade de sair correndo? Eu também não sei. Mas sei que se fosse sofrido, chato e muito entediante, eu não estava correndo. O corpo logo apresenta os resultados, e isso é muito legal: o fôlego fica dez, as celulites vão embora, a perna fica apresentável pra usar sainhas e shortinhos. Mas a cabeça também tem seus ganhos e isso a gente não pode contabilizar. E deve ser por isso que acordo num domingo de manhã, de ressaquinha, já doida pra dar um trote no eixão.
Agora eu inventei de me inscrever na meia maratona do Rio, em julho. São 21 km. O treinamento que o tio Éder da Evolua passa me dá ânsias: 14 km no sábado, 16 no domingo. Não sei se tenho corpo nem disposição pra tanto. Aliás, corpo eu acho que tenho, mas pensar em passar mais de duas horas correndo me dá um cansaaaaaaaaço antes de começar. Mas eu vou. Nem que seja minha primeira e última meia maratona, eu vou. Com aquele cenário maravilhoso, morro dois irmãos, Ipanema, Copacabana, quem vai pensar nas duas horas? Vou e pretendo terminar, sem me preocupar com o tempo.
Hoje corri 14 km no Eixão. Terminei bem. Acho que vou bem.
Ainda hoje, me pego impressionada com essa capacidade que eu não sabia existir em mim. 

domingo, 22 de abril de 2012

Parto normal

Meus 2 filhos nasceram de parto normal. A gravidez não me dá saudades, mas o momento do parto ainda é motivo de fazer meus olhos lacrimarem. Eu AMEi parir naturalmente. As pessoas me perguntam: não dói? E eu fico um pouco impressionada com esse medo da dor que as pessoas têm. É um momento mágico, o ápice da conexão entre mae e bebê, justamente nos últimos minutos que passam conectados fisicamente. Se eu tivesse mais 10 filhos, os teria de parto normal. Eu respeito quem opta por ter cesareas. Só nao respeito os médicos que optam por sua própria comodidade e colocam 1001 empecilhos para a mulher fazer o que bilhoes e bilhoes já fizeram naturalmente. E o mais interessante é que num mundo dominado pelas cesáreas encomendadas, a maioria das minhas amigas teve partos normais: Ionara Gaioso (3 filhos de Pn), Alessandra Vieira Magalha (2 filhos), Lenícia Paz (2 filhos), Lu Brasil (2 de cesarea e 1 de pn), Thereza Oliveira (2 filhos), Maristela Paiva (1 filha e q agora tem outro bb na barriga), Jaque, Fernandinha, Analu, e Neiara, minha prima adepta da cesarea marcada, mas que teve uma segunda filha apressadinha e teve que ter parto normal. Ponto para a Cristina Nabinger, que está pronta pra ter seu primeiro filhote com mais de 40 anos e buscou um médico adepto do parto normal. Ponto tb pra minha médica Rachel VInhaes Dos Reis, que além de obstetra, parteira, vira doula e psicóloga na hora do parto... Veja como foi o parto do Léo aqui. Veja como foi o parto do Tutu aqui.

terça-feira, 10 de abril de 2012

19 anos…

- Porque era a mágica Ouro Preto;

- porque tocava Kayleigh na vitrola (!!!) da república Marragolo;

- porque tínhamos vinte anos e nenhuma preocupação na vida;

- porque éramos melhores amigos e gostar de você nunca foi nenhum esforço;

- porque estávamos bêbados como manda a tradição jovem em Ouro Preto;

- e mais do que tudo: porque os céus e astros conspiraram para tudo encaixar perfeitamente naquele dia 10 de abril de 1993, 19 anos atrás.

Por isso tudo, 19 anos depois, estou aqui revivendo e celebrando essa conspiração que deu tão certo. Só o U2 para resumir tudo o que eu sinto…

All I Want is You

You say you want
Diamonds on a ring of gold
You say you want
Your story to remain untold
But all the promises we make
From the cradle to the grave
When all I want is you
You say you'll give me
A highway with no one on it
Treasure just to look upon it
All the riches in the night
You say you'll give me
Eyes in a moon of blindness
A river in a time of dryness
A harbour in the tempest
But all the promises we make
From the cradle to the grave
When all I want is you
You say you want
Your love to work out right
To last with me through the night
You say you want
Diamonds on a ring of gold
Your story to remain untold
Your love not to grow cold
All the promises we break
From the cradle to the grave
When all I want is you
You...all I want is...
You...all I want is...
You...all I want is...
You...

terça-feira, 27 de março de 2012

Tchau, Suely

DSCN0402Ela passou 12 anos "cuidando" de mim, da minha casa, da minha família. Ela supriu minha falta de vontade intrínseca de ser dona de casa, deixando tudo nos trinques, sem que eu precisasse falar nada. Foi a primeira babá do Arthur. Hoje, foi o último dia da Suely aqui. Sei que vamos continuar amigas, mas meu coração tá pequenininho. Só posso desejar boa sorte a ela!

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Suvaquinho bom

Esse fim de semana tive a minha terceira e maravilhosa experiência no Suvaco da Asa. Quem me conhece um pouquinho sabe o tanto que eu gosto de farra e carnaval. Pois o Suvaco é uma das poucas experiências de carnaval que o pessoal do Planalto Central tem. Na minha opinião, é a melhor!

O Suvaco é um grupo despretensioso, cuja única intenção é trazer diversão ao candango ávido por carnaval, sem briga, sem confusão. Eu sou do carnaval de Salvador, mas curto numa boa o frevo que rola no Suvaco, até as marchinhas de carnaval caem bem. O clima descontraído, todo mundo fantasiado, as crianças melecando todo mundo com a espuminha, tudo isso contribui para que o Suvaco seja o sucesso que é.

Esse ano, o Suvaco começou mais cedo, então eu e Bruno estávamos lá a uma da tarde, ainda um pouco vazio. Debaixo de um sol fulminante, fomos encontrando a galera, rindo e agregando bebedores ao engradado de cerveja que tínhamos levado.

No final, um passeio pelas quadras do sudoeste, com varandas divertidas recebendo o suvaco, gente rindo, cantando e se divertindo, sem necessidade de nada mais do que aquilo. Pergunta se vi confusão? Nenhuminha!

O carnaval de Brasília está de parabéns, mais uma vez! Como esse ano eu não vou pra Salvador, essa será minha única experiência carnavalesca de 2012!

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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Amigas!!!!!!!!!!!!!!

Semana passada, os acreanos/cariocas Ju e Rô estiveram de passagem aqui em casa com os filhotes Ian e Tom, rumo ao Acre. Isso mesmo, eles dirigiram sei lá quantos mil km, passando por lugares que poucos brasileiros conhecem, voltando de seus 2 anos passados no Rio de Janeiro (cidade natal dos pais) para Rio Branco/AC (cidade natal dos filhos). Isso é história para um novo post da Ju, né Juju?

Bom, daí quando eles vêm pra cá é uma alegria total. Eu amo aquela família, a Ju é minha amiga desde a UnB, já mochilamos juntas na Europa, dividindo perrengues e alegrias do tempo em que não tínhamos um tostão furado! Daí, nossa outra sister Pat se junta para unidas colocarmos de pé nossa irmandade, as Irmãs Sisters, que resistem ao tempo…

Claro que tenho outras amigas queridas, mas o irmãs/sisters surgiu na UnB e pegou pra valer. Os nossos filhos também se divertem muito, todo encontro é uma farra!

Lu, Pat, eu e Ju - friends!2012-22012-32012-52012-42012-62012-7

domingo, 15 de janeiro de 2012

Bela e Santa Catarina

Meu 2012 começou molhado, de chuva e de mar, cercada de minha família e de muuuuitos amigos queridos. Podia ser melhor?

Chegamos em Floripa no dia 30 de dezembro. Uma VERDADEIRA GALERA estava conosco nessa viagem. Ficamos todos em Canasvieiras, todos hospedados a poucos passos um dos outros e sempre em frente à praia. Alguns alugaram apartamentos, outros, como nós, ficaram em pousadas, mas nos encontrávamos todos os dias, o dia inteiro. Fomos eu, Bruno, Arthur e Léo, mais vários amigos pra lá de queridos que juntos contavam 12 crianças, 2 adolescentes e os adultos que eu desisti de contar.O aniversário chuvoso do Xis

No dia 31, aniversário do Xis, um churrascão chuvoso no maravilhoso quintal do prédio dele, em frente ao mar de Canasvieiras. A chuva não conseguiu diminuir a farra e a felicidade dessa galera, contente de se encontrar. Mas não PAROU DE CHOVER UM MINUTO SEQUER, uma coisa impressionante.

No réveillon, ainda descemos para a praia no meio da chuva pra ver um pouquinho dos fogos e pedir a proteção de Yemanjá, ou o santo que seja.

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Passamos o resto da semana em Canasvieiras. Exceção para o dia 1º, em que fomos almoçar num restaurante em frente a praia de Jurerê Internacional, e demos sorte de que o sol abriu bem naquela hora, assim podemos ver os primeiros raios solares de 2012 devidamente instalados em frente ao mar, tomando cerveja. Jurerê é realmente estilosa, a galera que passeia por lá é realmente bonita, e ninguém parece preocupado se vai dar praia ou não, a galera quer mesmo é desfilar. A nossa galera, barracuda como só nós mesmos, devia assustar a patriçada de lá.

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Não saímos de Canasvieiras por duas razões: Floripa, no verão, vira um engarrafamento gigante. O outro motivo é que não existem táxis em Canasvieiras. Isso mesmo, acredite se quiser, no ponto de táxi nunca tinha táxi, o hotel só conseguia chamar remises que cobravam praticamente o dobro do preço de uma corrida. Um dia, a gente foi jantar num restaurante um pouco distante, e não achamos táxi de jeito nenhum. O jeito foi pedir carona pro Xis, colocar 7 crianças no carro, além de 3 adultos, e irmos os outros andando até a casa.

Ouve-se mais espanhol que português em muitos lugares de Canasvieiras. Os argentinos, uruguaios e paraguaios lotavam casas e as praias. Não sei se por isso, ou apesar disso, não encontrei nenhum restaurante estiloso no bairro, nada que merecesse mais do que a simples vontade de jantar.

Todos os dias na praia, levávamos nossas cadeiras, barracas, cangas e crianças e armávamos o barraco. O sorveteiro era presença constante e querida. O carrinho do choripan também fez sucesso incrível!

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Depois de uma semana em que nos divertimos muito, eu, Bruno, Arthur e Léo nos despedimos de nossos amigos e mudamos de praia. Fomos para o litoral sul catarinense, lugar ESPETACULAR, de uma natureza abençoada. Nosso point era a Praia do Rosa. Mas isso é história para outro post.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Pilotis é área pública!

Na semana passada, tive mais uma vez problema com a intolerância nas quadas do DF. Para quem conhece Brasília, ou, como eu, nasceu aqui, um dos maiores presentes que recebemos do pensador de nossa cidade, Lúcio Costa, foi a configuração das Superquadras. Brasília pode ter muitos outros problemas estruturais, mas as superquadras, conjuntos de cerca de dez blocos (mais conhecidos como edifícios no resto do Brasil), com uma quadra, um parquinho, etc, são um convite ao convívio entre as pessoas.
Então, as superquadras, principalmente nas férias, são uma incrível mostra de como as crianças se divertem juntas, descem para baixo do bloco, brincam de pique, de bicicleta, de bola, de casinha, de carrinho, tudo o que criança brinca mesmo. Uma festa! Eu acho lindo!
Entretanto, existem pessoas que não gostam do convívio. Preferem ter prédios prontos para serem fotografados pelas casas Cláudia da vida, achando que a vida é isso aí: viver numa vitrine. Sem vida, simples assim.
Daí que semana passada, a síndica do meu prédio viu as babás preparando um piquenique embaixo do prédio (coisa que sempre fazem, mas sempre limpam tudinho depois). E cada vez chegavam mais crianças e babás, uma festa no meio da semana, graças às férias. Quando eu vi essa síndica chegando, já imaginei o barraco. Mas assim mesmo, eu subi para fazer minha aula de pilates com a Ju.
Daqui a pouco o telefone toca. Era a Célia, a babá dos meninos, dizendo que a síndica estava expulsando todo mundo do prédio. Na mesma hora, desci com a Ju. E a síndica estava perguntando de uma por uma das babás: você é daqui? Não? Então vá embora.
Pense em alguém que ficou enlouquecida! Já desci perguntando se ela já tinha ouvido falar em Lucio Costa e que o pilotis é área pública, e que meus filhos e os amigos deles podem ficar lá fazendo a algazarra que quiserem porque estamos em BRASÍLIA!!!!!!! E quero ver quem vai impedir. E a síndica dizia que era advogada e que não tinha nada disso. Quanta ignorância, meu Deus. E a mulher diz que vive em Brasília há muito tempo. Será que nunca se preocupou em saber como funciona sua própria cidade. No final, eu falei com ela: “pergunta pro IPHAN, minha senhora, se você tem o direito de impedir pessoas de brincar no pilotis”.
O Bruno chegou e entrou na briga também, a Ju também deu um monte de pitacos na mulher e uma moradora do prédio vizinho disse que ia processá-la se ela pensasse em expulsá-la do prédio.
Fico revoltada com essas coisas. Essa gente elitista. Certamente, se o pilotis não estivesse cheio de babás, mas de mães com seus filhos, essa mulher ia pensar muitas vezes antes de fazer o que fez.

domingo, 27 de novembro de 2011

Rumo aos 40…

E acabou que eu completei 39 anos essa semana!

Estou na reta final para os “enta”. E não estou preocupada com isso. Lembro que achei o máximo quando completei 30: meu corpo estava em cima, eu tinha um marido maravilhoso (ainda tenho), muitos amigos queridos, e ainda tinha dinheiro para viajar e me divertir.

Agora, com 39, tenho 2 filhos maravilhosos que me orgulham e por quem agradeço todos os dias. Tenho o Bruno a meu lado, meu companheiro há 18 anos, uma vida. Meu corpo ainda está inteiro, apesar de alguma flacidez aqui e ali que não são defeitos, digo que são marcas da minha história. E continuo com amigos PERFEITOS. Para que morrer de medo dos quarenta. Que venham os 40 e outros mais, e mais e mais!

A comemoração não poderia ser melhor: padrão mexicano de qualidade. Arriba!!!!

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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Correndo atrás do sonho

Se tem uma pessoa que eu admiro é o meu primo Julinho (ou Julindio Macuxi, como ele gosta de ser chamado). Desde pequena eu via o Julinho renegando os padrões que a vida impõe pra gente: casa, emprego, família, tudo certinho, como manda o figurino. Eu sou feliz nesse figurino, mas o Julinho desde sempre soube que nao seria feliz assim. Ele sempre lutou para viver a vida que sonhou: uma casa com paredes de pano, um céu estrelado como teto, uma vida dedicada à natureza e o mínimo de consumo e conforto, impensável para 99% da populaçao. A casa custa muito pouco financeiramente, mas custa muito abandonar todo o padrão que a vida moderna nos impõe. E o Julio foi atrás do sonho dele e vive assim.

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Pergunte se o Julio já foi criticado... Ele foi, e muito. Custou muito até conseguir se encontrar, numa aldeia na Paraíba, a meia hora de João Pessoa, onde montou um santuário ecológico, e ganha seu sustento trazendo turistas meio bicho-grilos para andar pelas trilhas que ele mesmo abriu na área de preservaçao ambiental da Aldeia Flor d'Agua. Ele faz questao de receber o turista com uma música, vestido (ou despido) de índio, mostra sua casa sem paredes, sem limites, mostra sua família, a esposa índia linda Elayne, o maravilhoso bebê Ierê que nasceu há 2 meses, e o menino onça Iuri, que nos recebe com um rugido e sai correndo com seus pezinhos descalços, subindo nas árvores como se fosse seu território (e quem disse que não é?). A vida é simples, a grana é curta, mas quem precisa de muito dinheiro vivendo de uma forma sustentável?

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Eu, Bruno e Arthur já tínhamos visitado a Aldeia há uns 5 anos, e voltamos agora também com o Léo, e com nossos amigos natalenses Ugo, Carla, Luca e Enzo.
Pense nuns meninos malucos quando fomos conhecer a casa/oca do Julinho.
O Iuri anda solto no mato, corre descalço e sobe em árvores. Os meninos tentavam imitá-lo. Divertiam-se. Riam, balançavam na corda amarrada na árvore. Felizes. Como diria Milton Nascimento, “vida de moleque é vida boa…”

Fico lembrando da minha adolescência de quando o Julio montou o grupo Ecologia da Mente (numa época em que nem era tão descolado ser ecológico) e saía recolhendo lixo das cachoeiras e apagando incêndios no cerrado em seu fusca velho. Começava a dar os primeiros passos no seu sonho.

E o Julinho segue feliz, rindo à toa, mostrando que seu sonho de toda a vida faz todo o sentido.