domingo, 10 de junho de 2012
Eu corro
domingo, 22 de abril de 2012
Parto normal
terça-feira, 10 de abril de 2012
19 anos…
- Porque era a mágica Ouro Preto;
- porque tocava Kayleigh na vitrola (!!!) da república Marragolo;
- porque tínhamos vinte anos e nenhuma preocupação na vida;
- porque éramos melhores amigos e gostar de você nunca foi nenhum esforço;
- porque estávamos bêbados como manda a tradição jovem em Ouro Preto;
- e mais do que tudo: porque os céus e astros conspiraram para tudo encaixar perfeitamente naquele dia 10 de abril de 1993, 19 anos atrás.
Por isso tudo, 19 anos depois, estou aqui revivendo e celebrando essa conspiração que deu tão certo. Só o U2 para resumir tudo o que eu sinto…
All I Want is You
You say you want
Diamonds on a ring of gold
You say you want
Your story to remain untold
But all the promises we make
From the cradle to the grave
When all I want is you
You say you'll give me
A highway with no one on it
Treasure just to look upon it
All the riches in the night
You say you'll give me
Eyes in a moon of blindness
A river in a time of dryness
A harbour in the tempest
But all the promises we make
From the cradle to the grave
When all I want is you
You say you want
Your love to work out right
To last with me through the night
You say you want
Diamonds on a ring of gold
Your story to remain untold
Your love not to grow cold
All the promises we break
From the cradle to the grave
When all I want is you
You...all I want is...
You...all I want is...
You...all I want is...
You...
terça-feira, 27 de março de 2012
Tchau, Suely
Ela passou 12 anos "cuidando" de mim, da minha casa, da minha família. Ela supriu minha falta de vontade intrínseca de ser dona de casa, deixando tudo nos trinques, sem que eu precisasse falar nada. Foi a primeira babá do Arthur. Hoje, foi o último dia da Suely aqui. Sei que vamos continuar amigas, mas meu coração tá pequenininho. Só posso desejar boa sorte a ela!
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Suvaquinho bom
Esse fim de semana tive a minha terceira e maravilhosa experiência no Suvaco da Asa. Quem me conhece um pouquinho sabe o tanto que eu gosto de farra e carnaval. Pois o Suvaco é uma das poucas experiências de carnaval que o pessoal do Planalto Central tem. Na minha opinião, é a melhor!
O Suvaco é um grupo despretensioso, cuja única intenção é trazer diversão ao candango ávido por carnaval, sem briga, sem confusão. Eu sou do carnaval de Salvador, mas curto numa boa o frevo que rola no Suvaco, até as marchinhas de carnaval caem bem. O clima descontraído, todo mundo fantasiado, as crianças melecando todo mundo com a espuminha, tudo isso contribui para que o Suvaco seja o sucesso que é.
Esse ano, o Suvaco começou mais cedo, então eu e Bruno estávamos lá a uma da tarde, ainda um pouco vazio. Debaixo de um sol fulminante, fomos encontrando a galera, rindo e agregando bebedores ao engradado de cerveja que tínhamos levado.
No final, um passeio pelas quadras do sudoeste, com varandas divertidas recebendo o suvaco, gente rindo, cantando e se divertindo, sem necessidade de nada mais do que aquilo. Pergunta se vi confusão? Nenhuminha!
O carnaval de Brasília está de parabéns, mais uma vez! Como esse ano eu não vou pra Salvador, essa será minha única experiência carnavalesca de 2012!
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Amigas!!!!!!!!!!!!!!
Semana passada, os acreanos/cariocas Ju e Rô estiveram de passagem aqui em casa com os filhotes Ian e Tom, rumo ao Acre. Isso mesmo, eles dirigiram sei lá quantos mil km, passando por lugares que poucos brasileiros conhecem, voltando de seus 2 anos passados no Rio de Janeiro (cidade natal dos pais) para Rio Branco/AC (cidade natal dos filhos). Isso é história para um novo post da Ju, né Juju?
Bom, daí quando eles vêm pra cá é uma alegria total. Eu amo aquela família, a Ju é minha amiga desde a UnB, já mochilamos juntas na Europa, dividindo perrengues e alegrias do tempo em que não tínhamos um tostão furado! Daí, nossa outra sister Pat se junta para unidas colocarmos de pé nossa irmandade, as Irmãs Sisters, que resistem ao tempo…
Claro que tenho outras amigas queridas, mas o irmãs/sisters surgiu na UnB e pegou pra valer. Os nossos filhos também se divertem muito, todo encontro é uma farra!
domingo, 15 de janeiro de 2012
Bela e Santa Catarina
Meu 2012 começou molhado, de chuva e de mar, cercada de minha família e de muuuuitos amigos queridos. Podia ser melhor?
Chegamos em Floripa no dia 30 de dezembro. Uma VERDADEIRA GALERA estava conosco nessa viagem. Ficamos todos em Canasvieiras, todos hospedados a poucos passos um dos outros e sempre em frente à praia. Alguns alugaram apartamentos, outros, como nós, ficaram em pousadas, mas nos encontrávamos todos os dias, o dia inteiro. Fomos eu, Bruno, Arthur e Léo, mais vários amigos pra lá de queridos que juntos contavam 12 crianças, 2 adolescentes e os adultos que eu desisti de contar.
No dia 31, aniversário do Xis, um churrascão chuvoso no maravilhoso quintal do prédio dele, em frente ao mar de Canasvieiras. A chuva não conseguiu diminuir a farra e a felicidade dessa galera, contente de se encontrar. Mas não PAROU DE CHOVER UM MINUTO SEQUER, uma coisa impressionante.
No réveillon, ainda descemos para a praia no meio da chuva pra ver um pouquinho dos fogos e pedir a proteção de Yemanjá, ou o santo que seja.
Passamos o resto da semana em Canasvieiras. Exceção para o dia 1º, em que fomos almoçar num restaurante em frente a praia de Jurerê Internacional, e demos sorte de que o sol abriu bem naquela hora, assim podemos ver os primeiros raios solares de 2012 devidamente instalados em frente ao mar, tomando cerveja. Jurerê é realmente estilosa, a galera que passeia por lá é realmente bonita, e ninguém parece preocupado se vai dar praia ou não, a galera quer mesmo é desfilar. A nossa galera, barracuda como só nós mesmos, devia assustar a patriçada de lá.
Não saímos de Canasvieiras por duas razões: Floripa, no verão, vira um engarrafamento gigante. O outro motivo é que não existem táxis em Canasvieiras. Isso mesmo, acredite se quiser, no ponto de táxi nunca tinha táxi, o hotel só conseguia chamar remises que cobravam praticamente o dobro do preço de uma corrida. Um dia, a gente foi jantar num restaurante um pouco distante, e não achamos táxi de jeito nenhum. O jeito foi pedir carona pro Xis, colocar 7 crianças no carro, além de 3 adultos, e irmos os outros andando até a casa.
Ouve-se mais espanhol que português em muitos lugares de Canasvieiras. Os argentinos, uruguaios e paraguaios lotavam casas e as praias. Não sei se por isso, ou apesar disso, não encontrei nenhum restaurante estiloso no bairro, nada que merecesse mais do que a simples vontade de jantar.
Todos os dias na praia, levávamos nossas cadeiras, barracas, cangas e crianças e armávamos o barraco. O sorveteiro era presença constante e querida. O carrinho do choripan também fez sucesso incrível!
Depois de uma semana em que nos divertimos muito, eu, Bruno, Arthur e Léo nos despedimos de nossos amigos e mudamos de praia. Fomos para o litoral sul catarinense, lugar ESPETACULAR, de uma natureza abençoada. Nosso point era a Praia do Rosa. Mas isso é história para outro post.
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Pilotis é área pública!
domingo, 27 de novembro de 2011
Rumo aos 40…
E acabou que eu completei 39 anos essa semana!
Estou na reta final para os “enta”. E não estou preocupada com isso. Lembro que achei o máximo quando completei 30: meu corpo estava em cima, eu tinha um marido maravilhoso (ainda tenho), muitos amigos queridos, e ainda tinha dinheiro para viajar e me divertir.
Agora, com 39, tenho 2 filhos maravilhosos que me orgulham e por quem agradeço todos os dias. Tenho o Bruno a meu lado, meu companheiro há 18 anos, uma vida. Meu corpo ainda está inteiro, apesar de alguma flacidez aqui e ali que não são defeitos, digo que são marcas da minha história. E continuo com amigos PERFEITOS. Para que morrer de medo dos quarenta. Que venham os 40 e outros mais, e mais e mais!
A comemoração não poderia ser melhor: padrão mexicano de qualidade. Arriba!!!!
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Correndo atrás do sonho
Se tem uma pessoa que eu admiro é o meu primo Julinho (ou Julindio Macuxi, como ele gosta de ser chamado). Desde pequena eu via o Julinho renegando os padrões que a vida impõe pra gente: casa, emprego, família, tudo certinho, como manda o figurino. Eu sou feliz nesse figurino, mas o Julinho desde sempre soube que nao seria feliz assim. Ele sempre lutou para viver a vida que sonhou: uma casa com paredes de pano, um céu estrelado como teto, uma vida dedicada à natureza e o mínimo de consumo e conforto, impensável para 99% da populaçao. A casa custa muito pouco financeiramente, mas custa muito abandonar todo o padrão que a vida moderna nos impõe. E o Julio foi atrás do sonho dele e vive assim.
Pergunte se o Julio já foi criticado... Ele foi, e muito. Custou muito até conseguir se encontrar, numa aldeia na Paraíba, a meia hora de João Pessoa, onde montou um santuário ecológico, e ganha seu sustento trazendo turistas meio bicho-grilos para andar pelas trilhas que ele mesmo abriu na área de preservaçao ambiental da Aldeia Flor d'Agua. Ele faz questao de receber o turista com uma música, vestido (ou despido) de índio, mostra sua casa sem paredes, sem limites, mostra sua família, a esposa índia linda Elayne, o maravilhoso bebê Ierê que nasceu há 2 meses, e o menino onça Iuri, que nos recebe com um rugido e sai correndo com seus pezinhos descalços, subindo nas árvores como se fosse seu território (e quem disse que não é?). A vida é simples, a grana é curta, mas quem precisa de muito dinheiro vivendo de uma forma sustentável?
Eu, Bruno e Arthur já tínhamos visitado a Aldeia há uns 5 anos, e voltamos agora também com o Léo, e com nossos amigos natalenses Ugo, Carla, Luca e Enzo.
Pense nuns meninos malucos quando fomos conhecer a casa/oca do Julinho.
O Iuri anda solto no mato, corre descalço e sobe em árvores. Os meninos tentavam imitá-lo. Divertiam-se. Riam, balançavam na corda amarrada na árvore. Felizes. Como diria Milton Nascimento, “vida de moleque é vida boa…”
Fico lembrando da minha adolescência de quando o Julio montou o grupo Ecologia da Mente (numa época em que nem era tão descolado ser ecológico) e saía recolhendo lixo das cachoeiras e apagando incêndios no cerrado em seu fusca velho. Começava a dar os primeiros passos no seu sonho.
E o Julinho segue feliz, rindo à toa, mostrando que seu sonho de toda a vida faz todo o sentido.