segunda-feira, 2 de maio de 2011

Eu sei o que é amor. E você?

“Mamãe, eu sempre te amei”. Essa foi a frase que acabei de ouvir do Tutu, ao colocar meus dois tesouros para dormir. Meu coração chega a parar de tanta felicidade ao escutar essas palavras. Ver dois olhinhos cheios de amor te olhando com paixão é o maior presente e a maior bênção que alguém poderia querer ter. Eu tenho duas bênçãos na minha vida, Tutu e Léo, e outro dia eu mandei um gtalk pro Bruno para dizer que o amava e agradecia todos os dias aos céus por tê-lo colocado na minha vida, e desse amor surgirem esses dois seres incríveis...

Muito já se falou que não há como realizar o amor de uma mãe pelos filhos. Eu, às vezes, me pego cheirando a cabeça dos meus filhos quando estão dormindo e imagino que não existe nada melhor no mundo.

Por isso, às vezes eu vejo notícias de mães que maltratam seus filhos, deixam morrer de fome, deixam sozinhos em casa e vão para a balada, deixam num saco numa lata de lixo e penso: será que somos feitas da mesma matéria? Custo a acreditar.

Algumas pessoas falam irritadas: ninguém fala do pai dessas crianças? A natureza fez isso conosco: os homens podem ter 50 filhos espalhados pela cidade sem nem se dar conta disso. As mulheres não: os 9 (duros) meses em que temos esses seres em nosso corpo nos preparam para viver um amor incondicional. Mas para algumas mullheres, isso não existe. Azar o delas.

Para mim é assim: tenho um amor inominável pelos meus filhos. E ainda bem que com o resto da humanidade também funciona dessa forma: assim a população pode crescer. Eu sei que o Bruno tem a sorte de compartilhar desse mesmo sentimento, com a sua condição de pai sempre presente na vida de nossos filhos. Mas lembro que há pais que nem sabem que o são, enquanto há outros, muitos outros, que abdicam dessa condição. Azar o deles.

Ou seja, isso tudo é só para dizer: “azar de quem não aproveita a chance desse amor”.

2 comentários:

Ana Flor disse...

Está certa Dri: azar o deles. Uma coisa é não se ter filhos por impossibilidade ou por opção, e outra é tê-los e mesmo assim não conhecer a sensação de coração transbordando - caramba, nada no mundo se compara a ela!

Cristina Junqueira disse...

Lindo post Adriana. Compartilho com você essa sensação de amor incondicional por meus filhos. Não há coisa melhor e mais prazerosa nesse mundo! Beijinho