Voltamos ontem de uma viagem de 10 dias, divididos entre Itacaré e Barra Grande, na Bahia. Na verdade, com a ida a Barra Grande, fechamos o litoral baiano. Claro que não conhecemos TODAS as praias, mas conhecemos praticamente todas as localidades desse grande paraíso que é o litoral baiano.
E fechamos em grande estilo. Barra Grande É o paraíso. E como todo paraíso, não é para qualquer um. O acesso não é nada fácil. Existem duas opções: pegar uns 50km de terra (sendo que os últimos 10km estão em estado deplorável). Fizemos essa opção, saindo de Itacaré, pagamos R$ 300 para sermos levados num veículo 4X4: éramos nós quatro aqui de casa, mais a Aninha, o Alexandre e a Lulu.
A outra opção seria ir até Camamu (que a Aninha disse ser a cidade mais feia da terra) e ainda pegar uma lancha pra Barra Grande. Descartado!
Lá em Barra Grande, ficamos numa pousada espetacular, a Barra Bella. Bem em frente à calmíssima e limpíssima praia, pertinho da vila de Barra Grande, com uma deliciosa piscina, um maravilhoso lounge (que os meninos chamavam de "minha cabana"), com pufes, almofadas e poltronas. Nessa cabana, os meninos jogavam no IPAD, eu lia, e jogava jogos como Banco Imobiliário com as outras crianças da pousada, depois do café da manhã, e antes de seguir para a piscina ou para a praia. Aliás, ficamos amigos de quase todos os hóspedes e rimos bastante com os simpáticos donos: Nilza, Dudu e Carol.
Também podemos pegar táxis, fica quase o mesmo preço. Fomos a Taipus de Fora, linda, depois de uns 30 minutos de sacolejo, diversão total para os meninos. Lá tem umas piscinas naturais, e desenterramos nossas máscaras e snorkels para ver peixinhos coloridos. Mas o Léo viu uma água viva na praia e pegou. Vixe, nunca vi meu menino chorando tanto, e tão sentido... Foram uns 30 minutos de choro, daí a gente foi embora e eu nem consegui mergulhar. Quer saber qual foi a explicação para ele ter pego a água viva? "Eu achei que era o nariz de um homem azul, mamãe". Coisa fofa!!!!!
Lá perto da pousada, andando pela praia, chegamos à foz do Rio Carapitangui. Pense num lugar maravilhoso. Calmo, lindo, gostoso, vazio. E a Barraca da Rô, com uma comida sensacional, para coroar isso tudo... Ai ai ai.
Ir embora do paraíso também não é nada fácil. O táxi cobrou R$ 250 para nos levar até Ilhéus, que fica a pouco mais de 100km de Barra Grande. Mas a dificuldade é grande, por causa da estrada de terra. Então tá!
ITACARÉ
Eu e Bruno tínhamos ido a Itacaré há muito tempo, no século passado ainda (hahaha), antes de ter estrada de asfalto até lá. Então está tudo muito mudado. Ficamos na Pousada Vila do Dengo, de um amigo nosso de Brasília, o Geraldo. Muito gostosa, também. Aí embaixo, a gente na jacuzzi superaquecida da pousada, esperando a chuva passar. Abaixo, os meninos se divertiam pulando pulando pulando na piscina.
A pousada é muito legal, fica no meio do caminho entre a Praia da Concha e a rua do agito, onde tem bares e restaurantes. Na verdade, sem menino, essa rua fica a 5 minutos de caminhada da pousada. Mas levando menino, pulando as poças de lama da rua, esse caminho podia durar bem mais. Aí embaixo, Léo, Luísa e Arthur comendo pipoca na Pituba, o agito de Itacaré.
Lá é em Itacaré, o carro é indispensável, mas como eu já disse, estávamos sem. Então conseguimos ir andando até a praia da Concha, urbana, bem tranquila (diferente das outras, que são de surfista), ótima pros meninos, com boas barracas também.
Pegamos um táxi para irmos até a praia da Ribeira, que tem um riozinho, e ondas fortes, de surf, e que Arthur adorou (ele adora ondas fortes, um perigo, temos que ficar de olho o tempo todo). O Léo se amarrou numa prancha que compramos pra ele, vagabunda mesmo, mas também, nem íamos trazer para Brasília, para que comprar uma cara. Quando ele ganhou, numa creperia de Itacaré, deitou no chão e surfou por ali mesmo. Olha a cara de felicidade.
As praias mais bonitas mesmo ficam bem mais distantes. Mas não fomos. Aliás, nessa vez em que fomos a Itacaré, eu lembro de praias bem legais, mas como disse, a cidade era bem vazia, as praias também, então certamente eu não ia reconhecer no que vemos hoje.
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